Mini-resenhas de algumas das minhas leituras de HQs do ano passado
Namor: Rei das trevas – Edição bem fraquinha. Comprei porque li em algum lugar que era legal mas eu não gostei da história
Coleção clássica Marvel #1 – Homem-aranha #1 – As histórias da década de 60 do Homem-aranha envelheceram muito bem. Stan Lee no argumento/diálogos e Steve Ditko no desenho: o melhor da Marvel que levou ela ao que é hoje. Vou seguir pegando as revistas do Homem-aranha.
Coleção clássica Marvel #5 – Hulk #1 – Por outro lado as histórias do Hulk ficaram um pouco a desejar. Se o conflito dele com os militares e a personalidade do personagem, que é um herói relutante aqui, é interessante. Porém o clima típico da década onde os inimigos são comunistas ou aliens na maioria das vezes deixa um pouco a desejar se lidas hoje. Essa coleção não devo seguir.
Coleção clássica Marvel #9 – Thor #1 – As primeiras histórias do Thor, assim como do Hulk, também pesam a mão demais no clima da época. Além disso os poderes do Thor não estão bem definidos então várias vezes o Martelo é usado como um deus ex máquina pra resolver a situação. Das que eu peguei da coleção achei a mais fraca mas ainda assim divertem um pouco.
Saga do Demolidor #1 – O arco é interessante mas ainda parece que Ann Nocenti não sabia muito pra onde ir (e possivelmente era isso mesmo). Devo continuar acompanhando principalmente em função do que deve vir depois. A edição é boa mas não é uma leitura obrigatória.
Saga do Batman #1 – De maneira análoga à Saga do Demolidor esse número do Batman também é meio morno. O destaque fica para uma história, escrita pelo Alan Moore, onde o cara de barro se apaixona por um manequim. Essa história é excelente mas não salvou a edição para mim. Vale mais a pena pegar uma publicação só com histórias do Alan Moore.
Hulk: Além da Redenção – Essa sim valeu cada centavo. Peter David e Todd Macfarlane, uma bela dupla em que roteirista e desenhista se complementam para produzir uma sequência memorável. Destaque para a história que dá título pra edição.
O Imortal Hulk #1 – Realmente esse começo de arco parece muito promissor. Fico um pouco receoso de misturar elementos místicos nas histórias do Hulk mas o resultado até o momento agrada.
Saga do Superman #1 – Saga quando tu ouve falar tanto de algo que a expectativa fica muito alta? Pois é, aconteceu comigo aqui. O desenho de John Byrne está muito bom mas o roteiro acho que deixou a desejar. É um bom arco mas já li histórias melhores do Super-homem
X-men Inferno #1 – Diferente do item anterior aqui eu fui sem muitas expectativas e achei bem divertido o que eu li. Vou seguir acompanhando. Embora, até esse ponto, os caminhos das equipes X-factor, X-men e Novos Mutantes permaneçam independentes achei todas as histórias bem divertidas.
Hokuto No Ken #1 – Embora bem desenhado e famoso achei que essa leitura deixou a desejar. A premissa de misturar Mad Max e Artes Marciais é interessante mas o roteiro básico é repetido inúmeras vezes na edição: um inimigo posa de forte e invencível, aí o protagonista derrota o inimigo sem muito esforço e de maneira bem gore. Repete.
Demolidor por Frank Miller e Klaus Janson #3 – Histórias muito boas do Demolidor no primeiro arco do Frank Miller com o personagem. Destaque para a história “Roleta Russa”. Muito acima da média embora ainda não fique no nível de “A Queda de Murdock”.
Algumas releituras de HQs
Watchmen – É realmente impressionante o quanto eu leio e releio essa obra e sempre tem camadas a se descobrir e a mesma nunca fica chata. É a obra que eu levaria para uma ilha deserta.
Antes de Watchmen: Ozymandias – Embora não fique no nível da obra original é um bom prequel e mesmo em uma releitura segue interessante. Respeita o material original sem ser repetitivo ou bobo.
PS: A lista acima ficou no rascunho por um bom tempo. Inicialmente era para ser a lista de livros e HQs mas eu acabei perdendo tão terrivelmente o timming que nem cheguei a terminar o texto mas como eu já tinha escrito alguns parágrafos acima resolvi publicar com o que eu já tinha. Possivelmente ninguém vá ler mas com um pouco de sorte pode ser útil para alguém procurando informações sobre essas obras.