Tales of Astonish (1959): O que está inédito no Brasil?

Breve história da publicação

Tales of Astonish é uma das publicações mais importantes da história da Marvel. Se a história do que hoje conhecemos como Marvel começa com Fantastic Four #1 (com data de agosto de 61), seria em Tales of Astonish #27, do mês seguinte, que apareceria o segundo protagonista que viria a fazer parte do mesmo universo: Hank Pym, nessa edição apresentado somente como um cientista que descobre uma fórmula de encolhimento atômico. Hank Pym voltaria a aparecer na edição #35 (junho de 62) em que o personagem voltaria a aparecer já devidamente caracterizado e nomeado como Homem-formiga. Dessa edição até o número #59 Hank e sua coadjuvante e na época interesse amoroso Janet (A Vespa) seriam os carros-chefe da publicação. A história #59 mostra um confronto contra o Hulk que passaria a co-estrelar a revista a partir da edição seguinte, de número 60 (de julho de 1964).

No número 70 em diante a dupla Hank Pym e Janet (que tinha algumas histórias solo) seria substituída por histórias de Namor, o príncipe submarino. O Hulk continuaria dividindo a revista até que a partir do número 102 a revista teria seu título renomeado para Incredible Hulk. A numeração porém não foi reiniciada. Então os 101 primeiros números dessa revista do Hulk são na verdade os 101 números de dessa primeira edição de Tales of Astonish.

Lembrando que essa já seria o segundo título periódico do Hulk, pois na verdade a estréia do personagem se deu em uma outra revista também chamada de Incredible Hulk de março de 1962 que porém só teve seis edições.

Mais detalhes sobre a publicação original de Tales of Astonish (ToA) no site Marvel Fandom.

E o que foi publicado no Brasil desses 101 números?

Segue tabela abaixo. Obs: Na primeira citação de um título nacional foi incluído entre parênteses o ano da publicação para fins de contexto. Na segunda citação em diante, o ano foi omitido para fins de simplificação.

Tales of AstonishÚltima publicação em formatinhoÚltima publicação em formato americano
#1 (5 histórias)Terror Negro 128 (1959): hist. 4; Terror Negro 130: hist. 2; Edição Extra Com Estórias de Terror Negro (1967): hist. 5
#2 (5 histórias)Gibilândia vol. 2 #15 (2021): história 3Terror Negro 131: hist. 1; Super-Ficção em Quadrinhos
1 (1970): hist. 2 e 3
#3 (6 histórias)Gato Preto vol. 3 #16 (1959): hist. 4 e 5
#4 (6 histórias)Cômico Colegial #602 (1963): hist. 1; Album de Horror #1 (1970): hist. 5
#5 (6 histórias)Gato Preto vol. 3 #21: hist. 5 e 6
#6 (6 histórias)O Terror Negro #2 (1973): hist. 4; Terror Macabro #9 (1974): hist. 4
#7 (6 histórias)Terror Negro #140: hist. 1, 3 (confirmar??) e 6; Terror Negro #141: hist. 5
#8 (5 histórias)Contos de Terror #74 (1960): hist. 2; Terror Negro #142: hist. 1, 4 e 5
#9 (4 histórias)Gato Preto vol. 3 #26: hist. 1 e 3
#10 (5 histórias)Gato Preto vol. 3 #27: hist. 5; Super-Ficção em Quadrinhos #1: hist. 4; Fantastic #1 (1970): hist. 1; Fantastic #3: hist. 3
#11 (5 histórias)Frankestein (Capitão Mistério apresenta) #8 (1977): hist. 1Gato Preto vol. 3 #36: hist. 1; Mundo de Sombras vol. 3 #25 (1961): hist. 5; Noites de Terror vol. 3 #32 (1960): hist. 3
#12 (5 histórias)Histórias Fantásticas (Capitão Mistério apresenta) #8 (1977): hist. 5; Gato Preto vol. 3 #34: hist. 5; Seleções em Quadrinhos vol. 2 #151: hist. 3;
#13 (5 histórias)
Obs: Nessa edição foi a primeira aparição de um personagem que depois veio a ser o Groot dos Guardiões da Galáxia
Histórias Fantásticas (Capitão Mistério apresenta) #6: hist. 3; Terror de Drácula #2 (1979): hist. 4; Terror de Drácula #8: hist. 1;Almanaque Horror-Humor (Almanaque Maceca) (1993): hist. 1; Seleções de Terror #1 (1993): hist. 1;
#14 (4 histórias)Terror de Drácula #4: hist. 1
#15 (5 histórias)Gato Preto vol. 3 #38: hist. 1
#16 (5 histórias)
#17 (3 histórias)Mirza, Mulher-vampiro #1 (1973): hist. 1; O Vampiro #12 (1967): hist. 1
#18 (3 histórias)Contos de Terror #96: hist. 2
#19 (4 histórias)Terror de Drácula #1: hist. 3 e 4; Terror de Drácula #2: hist. 1
#20 (3 histórias)Aventurama* #18 (1971): hist. 3; O Vampiro #12: hist. 3
#21 (4 histórias)Sobrenatural #143 (1967): hist. 3; Sobrenatural #148: hist. 1; O Vampiro #12: hist. 4;
#22 (4 histórias)Sobrenatural #96: hist. 1
#23 (4 histórias)
#24 (3 histórias)O Vampiro #7: hist. 3
#25 (5 histórias)5ª Dimensão #1 (1972): hist. 4
#26 (5 histórias)Histórias Fantásticas (Capitão Mistério apresenta) #3: hist. 5; Terror de Drácula #3: hist. 5
#27 (4 histórias)
Obs: Primeira aparição de Hank Pym
Os heróis mais poderosos da Marvel #45: hist. 1
#28 (5 histórias)
#29 (5 histórias)Eu Sou O Pavor #6 (1974): hist. 5
#30 (5 histórias)Cine-Mistério (Capitão Mistério apresenta) #5 (1977): hist. 3
31 (5 histórias)
32 (5 histórias)
33 (5 histórias)Jibim #1 (1973): hist. 4
34 (5 histórias)
35 (4 histórias)
Obs: Retorno de Hank Pym com o codinome de Homem-formiga
Os heróis mais poderosos da Marvel #45: hist. 1
36 (4 histórias)
37 (4 histórias)
38 (4 histórias)Coleção Histórica Marvel (CHM): Os Vingadores #7
39 (4 histórias)
40 (4 histórias)
41 (4 histórias)
42 (4 histórias)
43 (4 histórias)CHM: Os Vingadores #7
44 (3 histórias)
Obs: Primeira aparição da Vespa
idem
45 (4 histórias)
46 (4 histórias)
47 (4 histórias)
48 (4 histórias)CHM: Os Vingadores #7
49 (3 histórias)idem
50 (4 histórias)idem
51 (4 histórias)idem
52 (2 histórias)idem
53 (2 histórias)
54 (4 histórias)
55 (3 histórias)
56 (3 histórias)
57 (2 histórias)CHM: Os Vingadores #7
58 (2 histórias)
59 (2 histórias)Coleção Clássica Marvel #16 (Hulk #2)
60 (2 histórias)
A partir desse momento a revista passou a trazer uma história de Hank Pym e a Vespa e outra história do Hulk
História do Hulk: idem acima
61 (2 histórias)Hank Pym: O poderoso Thor 4ª série #8 (1968)
Hulk: idem item anterior
62 (2 histórias)Hank Pym: Príncipe Submarino e O incrível Hulk #1 (1967)
Hulk: idem
63 (2 histórias)Incrível Hulk #150 (abril: 1995)Hank Pym: Príncipe Submarino e O incrível Hulk #10
Hulk: idem
64 (2 histórias)Hank Pym: O poderoso Thor 4ª série #7
Hulk: idem
65 (2 histórias)Hulk: idem
66 (2 histórias)Hank Pym: Príncipe Submarino e O incrível Hulk #8
Hulk: idem
67 (2 histórias)Hulk: idem
68 (2 histórias)Hulk: idem
69 (2 histórias)Hulk: Coleção Clássica Marvel #34 (Hulk #3)
70 (a partir desse número, até o final, a revista traria uma história de Namor e outra do Hulk)Namor: Almanaque Super-heróis (Ebal: 1969)
Hulk: idem item acima
71 (2 histórias)Namor: idem item acima
Hulk: idem item acima
72 (2 histórias)Namor: Príncipe Submarino e O incrível Hulk #1
Hulk: idem item acima
73 (2 histórias)Namor: Príncipe Submarino e O incrível Hulk #2
Hulk: idem item acima
74 (2 histórias)Namor: Príncipe Submarino e O incrível Hulk #2
Hulk: idem item acima
75 (2 histórias)Namor: Príncipe Submarino e O incrível Hulk #3
Hulk: idem item acima
76 (2 histórias)Namor: Príncipe Submarino e O incrível Hulk #3
Hulk: idem item acima
77 (2 histórias)Namor: Príncipe Submarino e O incrível Hulk #4
Hulk: idem item acima
78 (2 histórias)Namor: Príncipe Submarino e O incrível Hulk #4
Hulk: idem item acima
79 (2 histórias)Namor: Príncipe Submarino e O incrível Hulk #5
Hulk: Coleção Clássica Marvel #48 (Hulk #4)
80 (2 histórias)Namor: Príncipe Submarino e O incrível Hulk #5
Hulk: idem item acima
81 (2 histórias)Namor: Príncipe Submarino e O incrível Hulk #6
Hulk: idem item acima
82 (2 histórias)Namor: Príncipe Submarino e O incrível Hulk #6
Hulk: idem item acima
83 (2 histórias)Namor: Príncipe Submarino e O incrível Hulk #7
Hulk: idem item acima
84 (2 histórias)Namor: Príncipe Submarino e O incrível Hulk #8
Hulk: idem item acima
85 (2 histórias)Namor: Príncipe Submarino e O incrível Hulk #9
Hulk: idem item acima
86 (2 histórias)Namor: Príncipe Submarino e O incrível Hulk #10
Hulk: idem item acima
87 (2 histórias)Namor: Príncipe Submarino e O incrível Hulk #11
Hulk: idem item acima
88 (2 histórias)Namor: Príncipe Submarino e O incrível Hulk #12
Hulk: idem item acima
89 (2 histórias)Príncipe Submarino e O incrível Hulk #13 (ambas as histórias)
90 (2 histórias)Príncipe Submarino e O incrível Hulk #14
(ambas as histórias)
91 (2 histórias)Príncipe Submarino e O incrível Hulk #15 (ambas as histórias)
92 (2 histórias)Namor:Príncipe Submarino e O incrível Hulk #16
Hulk: Coleção Histórica Marvel (CHM): Os Defensores #4
93 (2 histórias)Hulk: Heróis da TV #11 (1980)Namor: Príncipe Submarino e O incrível Hulk #17
Hulk: CHM: Os Defensores #4
94 (2 histórias)Príncipe Submarino e O incrível Hulk #18 (ambas as histórias)
95 (2 histórias)Namor: Capitão América #37 (1982)Príncipe Submarino e O incrível Hulk #19 (ambas as histórias)
96 (2 histórias)Namor: idem item acimaPríncipe Submarino e O incrível Hulk #20 (ambas as histórias)
97 (2 histórias)Namor: Capitão América #38Príncipe Submarino e O incrível Hulk #21 (ambas as histórias)
98 (2 histórias)Namor: idem item acimaPríncipe Submarino e O incrível Hulk #22 (ambas as histórias)
99 (2 histórias)Namor: idem item acimaPríncipe Submarino e O incrível Hulk #23 (ambas as histórias)
100 (história única com Namor e Hulk)Capitão América #35Príncipe Submarino e O incrível Hulk #24
101 (2 histórias)Namor: Capitão América #40Namor: Príncipe Submarino e O incrível Hulk #25
Hulk: Coleção Oficial de Graphic Novels – Clássicos #11
A edição #100 trouxe um encontro entre Namor e Hulk



Hanky Pym, Namor e Hulk: totais

Das 36 edições do Homem-formiga (#27 e #35 até #69), 17 foram publicadas no Brasil espalhadas por títulos variados.

Das 32 histórias de Namor publicadas entre os números #70 e #101, TODAS foram publicadas no Brasil. Porém destas, a maioria (25) foi publicada somente na década de 60, na revista “Príncipe Submarino e O incrível Hulk”. As outras 7 foram publicadas na revista do Capitão América, então faz mais de 40 anos que essas histórias não são republicadas.

Das 42 histórias do Hulk (não contando a publicada no #59 que na verdade é uma história mais do Hanky Pym e da Vespa com a participação do Hulk) TODAS foram publicadas no Brasil. A maioria saiu recentemente na Coleção Clássica Marvel do Hulk. Porém com o fim dessa coleção, que não publicou todas as histórias do Hulk que saíram em ToA, 10 histórias (a das edições #89 à #91 e #94 à #100) somente foram publicadas na década de 60 na revista “Príncipe Submarino e O incrível Hulk”.

Estatísticas gerais

Vinte edições seguem totalmente inéditas: #16, #23, #28, #31, #32, #34, #36, #37, #39 à #42, #45 à #47, #53 à #56 e #58.

37 edições foram publicadas na íntegra (#61 à #64, #66 e #70 à #101).

E as outras 44 edições foram publicadas parcialmente.

Fontes:

Tales to Astonish no Guia dos Quadrinhos http://www.guiadosquadrinhos.com/capas-estrangeiras/tales-to-astonish-(1959)/1112
Tales to Astonish no Marvel Fandom https://marvel.fandom.com/wiki/Tales_to_Astonish_Vol_1

* A revista Aventurama na verdade não é formato americano: segundo o Guia tem 17,5x23cm mas achei mais próximo do americano do que do formatinho.

Leituras de HQs de 2022

Mini-resenhas de algumas das minhas leituras de HQs do ano passado

Namor: Rei das trevas – Edição bem fraquinha. Comprei porque li em algum lugar que era legal mas eu não gostei da história

Coleção clássica Marvel #1 – Homem-aranha #1 – As histórias da década de 60 do Homem-aranha envelheceram muito bem. Stan Lee no argumento/diálogos e Steve Ditko no desenho: o melhor da Marvel que levou ela ao que é hoje. Vou seguir pegando as revistas do Homem-aranha.

Coleção clássica Marvel #5 – Hulk #1 – Por outro lado as histórias do Hulk ficaram um pouco a desejar. Se o conflito dele com os militares e a personalidade do personagem, que é um herói relutante aqui, é interessante. Porém o clima típico da década onde os inimigos são comunistas ou aliens na maioria das vezes deixa um pouco a desejar se lidas hoje. Essa coleção não devo seguir.

Coleção clássica Marvel #9 – Thor #1 – As primeiras histórias do Thor, assim como do Hulk, também pesam a mão demais no clima da época. Além disso os poderes do Thor não estão bem definidos então várias vezes o Martelo é usado como um deus ex máquina pra resolver a situação. Das que eu peguei da coleção achei a mais fraca mas ainda assim divertem um pouco.

Saga do Demolidor #1 – O arco é interessante mas ainda parece que Ann Nocenti não sabia muito pra onde ir (e possivelmente era isso mesmo). Devo continuar acompanhando principalmente em função do que deve vir depois. A edição é boa mas não é uma leitura obrigatória.

Saga do Batman #1 – De maneira análoga à Saga do Demolidor esse número do Batman também é meio morno. O destaque fica para uma história, escrita pelo Alan Moore, onde o cara de barro se apaixona por um manequim. Essa história é excelente mas não salvou a edição para mim. Vale mais a pena pegar uma publicação só com histórias do Alan Moore.

Hulk: Além da Redenção – Essa sim valeu cada centavo. Peter David e Todd Macfarlane, uma bela dupla em que roteirista e desenhista se complementam para produzir uma sequência memorável. Destaque para a história que dá título pra edição.

O Imortal Hulk #1 – Realmente esse começo de arco parece muito promissor. Fico um pouco receoso de misturar elementos místicos nas histórias do Hulk mas o resultado até o momento agrada.

Saga do Superman #1 – Saga quando tu ouve falar tanto de algo que a expectativa fica muito alta? Pois é, aconteceu comigo aqui. O desenho de John Byrne está muito bom mas o roteiro acho que deixou a desejar. É um bom arco mas já li histórias melhores do Super-homem

X-men Inferno #1 – Diferente do item anterior aqui eu fui sem muitas expectativas e achei bem divertido o que eu li. Vou seguir acompanhando. Embora, até esse ponto, os caminhos das equipes X-factor, X-men e Novos Mutantes permaneçam independentes achei todas as histórias bem divertidas.

Hokuto No Ken #1 – Embora bem desenhado e famoso achei que essa leitura deixou a desejar. A premissa de misturar Mad Max e Artes Marciais é interessante mas o roteiro básico é repetido inúmeras vezes na edição: um inimigo posa de forte e invencível, aí o protagonista derrota o inimigo sem muito esforço e de maneira bem gore. Repete.

Demolidor por Frank Miller e Klaus Janson #3 – Histórias muito boas do Demolidor no primeiro arco do Frank Miller com o personagem. Destaque para a história “Roleta Russa”. Muito acima da média embora ainda não fique no nível de “A Queda de Murdock”.

Algumas releituras de HQs

Watchmen – É realmente impressionante o quanto eu leio e releio essa obra e sempre tem camadas a se descobrir e a mesma nunca fica chata. É a obra que eu levaria para uma ilha deserta.

Antes de Watchmen: Ozymandias – Embora não fique no nível da obra original é um bom prequel e mesmo em uma releitura segue interessante. Respeita o material original sem ser repetitivo ou bobo.



PS: A lista acima ficou no rascunho por um bom tempo. Inicialmente era para ser a lista de livros e HQs mas eu acabei perdendo tão terrivelmente o timming que nem cheguei a terminar o texto mas como eu já tinha escrito alguns parágrafos acima resolvi publicar com o que eu já tinha. Possivelmente ninguém vá ler mas com um pouco de sorte pode ser útil para alguém procurando informações sobre essas obras.

Minhas leituras em 2021 – Livros

Como possivelmente eu não vou ter tempo e energia para fazer resenhas individuais das minhas leituras do ano passado decidi fazer um post falando brevemente dos livros e histórias em quadrinhos (como estava ficando muito longo deixei pra próxima postagem nunca) que li no ano de 2021, em ordem cronológica aproximada.

Elements of Libertarian Leadership – Leonard Read

Cheguei nesse livro por indicação do Raphael Lima em um dos vídeos dele. Quando ouvi falar dele fiquei bem interessado pois afinal eu tenho interesse em libertarianismo e também em liderança então pensei: “um livro que cubra os dois temas tem muito potencial e como o Raphael recomendou no mínimo deve ser um bom livro” e meus amigos … que decepção!

Sem me estender demais e tentando ser justo talvez em 1962, quando o livro foi lançado, tivesse algum valor mas os pontos interessantes que o autor fala sobre liderança hoje já são totalmente lugar comum, por exemplo, “aprimore a si mesmo para poder liderar melhor”. Para complicar, o autor parte de uma posição extremamente religiosa e apoia toda a sua visão na existência de Deus, inclusive alegando em alguns momentos da obra que você só pode ser “libertário de verdade” se tiver uma crença em Deus.

Não que tenha algum problema em ter posições religiosas mas usar isso para justificar uma teoria política não me parece combinar muito bem.

Não recomendo.

“Anything you want”, “Your Music and People” e “Hell Yeah or No” – Derik Sivers

São três livros mas que talvez algumas pessoas não considerem como livros propriamente (o que define um livro exatamente?). Digo isso pois os “capítulos” são basicamente pequenas postagens em um site que o autor reuniu cronologicamente em três livros e as postagens são praticamente autônomas entre si. Então eu fui lendo algumas postagens por dia e quando vi tinha lido todos os e-books dele que estão no site (ele tem um livro mais recente que, pelo menos até agora, não está disponível no site).

Quem é Derik Sivers? Derik basicamente é um músico esforçado que meio que “sem querer querendo” acabou criando uma gravadora de sucesso. Depois de um tempo ele decidiu que aquilo não era para ele e vendeu tudo e foi morar em algum país minúsculo.

Os textos são curtinhos, gratuitos e tem várias pérolas pra reflexão a partir do que ele viveu onde ele fala sobre a empresa, sobre o trabalho criativo, etc, etc. Minha sugestão: visite o site dele clique em um dos “livros” e leia dois ou três capítulos aleatórios. Talvez você goste.

Eu já tinha falado um pouco sobre o Derik aqui: http://vinicius.hax.tec.br/2021/02/derik-sivers-e-a-sincronicidade/

O Herói e o Fora da Lei – Margaret Mark e Carol S. Pearson

Após ver um vídeo que falava brevemente sobre alguns arquétipos junguianos que podem ser usados para a produção de histórias fiquei instigado pelo tema e fui procurar um pouco mais sobre o assunto e acabei topando com um vídeo que analisava esses arquétipos sob um ponto de vista de marketing. O vídeo (abaixo) indicava como referência o livro “O herói e o fora da lei”. Achei o assunto ainda mais interessante e fui atrás do livro. Gostei bastante da leitura mas realmente é um livro que não é para todo mundo. É essencialmente um livro de marketing (inclusive marketing pessoal).

Recomendo assistir alguns dos vídeos da playlist abaixo para entender melhor do que o livro trata caso o parágrafo anterior tenha soado interessante.


Pai & Executivo – Tom Hirschfeld e Julie Hirschfeld

Um amigo ia doar alguns livros e acabei aceitando a doação e esse foi um dos livros que veio no “lote”. Esse também foi outro que me pegou pelo título pois afinal eu sou pai e embora não seja um executivo tenho interesse nos temas que podem ser encontrados embaixo do título de executivo.

O autor defende e dá vários exemplos onde as habilidades de pai podem ser usados na vida de executivo e vice-versa. Embora não seja muito científico (e o autor principal é bem honesto em dizer que o livro é escrito baseado na experiência dele e na da esposa que é psicóloga) parece fazer sentido.

Aqui, tal qual o livro do Leonard, não senti como se estivesse lendo nada muito inovadora mas diferente do supracitado senti que foi importante ler e refletir sobre os temas apresentados. Também não é um livro para todo mundo mas achei muito válido pelo tema interessante e que merecia um pouco mais de atenção dado à sua importância.

O Incrível Steve Ditko – Roberto Guedes

Escrevi uma resenha mais detalhada para o livro aqui no blog mas resumidamente me decepcionei um pouco. Achei que o livro não tinha tanta informação quando eu esperava e tem alguns elementos de “encheção de linguiça”. Só recomendo para quem for muito fã do Homem-Aranha.

História do Mundo para Quem Tem Pressa – Emma Marriot

O título (e o subtítulo “Mais de 5000 anos de história resumidos em 200 páginas”) já resumem qual é a proposta do livro. E vou te dizer que dada a dificuldade da missão até que o livro cumpre o que se propõe. Claro que tudo é resumido mas isso era de se esperar. Ainda assim dá pra ter uma boa visão geral da história da humanidade.

Eu sempre me sentia um pouco culpado não saber muito da história da Europa depois da revolução francesa. Em minha defesa, não sei porque mas quase todos meus professores de história geral chegavam até revolução francesa e depois, quando muito falavam sobre a segunda guerra. Não sei se era porque a turma só conseguia andar até ali no conteúdo. Mas, um pouco em função disso, sempre achei que a história da Europa, principalmente pós revolução francesa, era muito confusa e fiquei um pouco aliviado em ler nesse livro que é porque é realmente confuso. São inúmeras guerras e disputas territoriais.

Alias, depois de ler esse livro, acho que se me pedissem pra resumir a história da humanidade em uma palavra eu diria: “violência”, pois é guerra que não acaba mais em todos os continentes possíveis. Felizmente vivemos em tempos mais pacíficos.

Um fato me chamou atenção ao ler o livro é que dizia que a Etiópia só foi abolir a escravidão em 1942, portanto muito depois do Brasil. Então essa história, muito comum no twitter, que o “Brasil foi o último país a abolir a escravidão” é falsa, se considerarmos o mundo todo.

Abrindo uma pequena tangente (e aproveitando pra conferir a informação do livro): Depois do Brasil “Seguiu a Tunísia (1890). Gâmbia (1894), Madagáscar (1897), China (1906), Serra Leoa (1928), Nigéria (1936), Etiópia (1942). Finalmente na Alemanha Nazi (1945), Marrocos (1956), Arábia Saudita (1962) e finalmente Mauritânia (1981).”

Fonte: https://www.infoescola.com/historia/cronologia-da-abolicao-da-escravidao-no-mundo/

Claro que 1888 é demais pra algo que não deveria ter acontecido mas convenhamos que o Brasil já tem muitos problemas pra carregar essa chaga desnecessariamente.

Sobre o livro, eu recomendo. Principalmente se você estiver com pressa.

Por último reproduzo trecho do meu texto sobre leituras que eu terminei em outubro:

Civilização – Niall Ferguson

Livro muito interessante (que merece uma resenha mais detalhada inclusive). Nele o autor se propõe a explicar quais foram os elementos que diferenciaram a civilização ocidental das demais civilização humanas. Só por curiosidade os elementos citados são: a competição, a ciência, o direito de propriedade, a medicina, o consumo e a ética do trabalho. Assim que possível escreverei essa resenha com mais detalhes.

As Seis Lições – Ludwig Von Mises

Livro com transcrições de palestras do Mises que foram proferidas na Argentina. O livro é bem curtinho, cada lição é uma palestra. Acho que pode ser interessante pra introduzir temas de economia. […]”

Sigo devendo um texto sobre Civilização (é que eu quero reler alguns trechos antes de escrever a respeito). Mas é um ótimo livro que eu recomendo à quem achou o parágrafo acima interessante.

As Seis Lições também é interessante mas é um livro bem básico. Então dependendo das suas leituras anteriores pode não valer tanto a pena. Mas achei um bom livro introdutório ao tema.

[Resenha de livro] O Incrível Steve Ditko

A edição conta com uma bela arte de capa

“O Incrível Steve Ditko” é um livro escrito por Roberto Guedes e lançado em 2019. Eu li o livro ano passado e infelizmente me decepcionei um pouco. Mas vamos com calma. Sobre o que se trata o livro?

O livro é uma biografia do desenhista Steve Ditko. Embora não tão famoso o autor é co-criador de ninguém mais, ninguém menos do que o Homem-Aranha. O autor era o desenhista do personagem nos primeiros (e insuperáveis?) primeiros números do personagem. Inclusive, devido ao “método Marvel”, o Aranha tem um certo caráter autobiográfico, o que só deixa o personagem mais interessante.

Mas o que era o “método Marvel”? Bom, resumidamente o Stan Lee passava os argumentos (resumos do que deveria acontecer nas histórias) para os desenhistas que praticamente faziam a história e retornavam as páginas desenhadas para o Stan Lee que preenchia os diálogos. Por isso o papel do Stan Lee na criação dessas histórias na Marvel é bem controverso. E o livro aborda um pouco isso.

Bom, esse é um dos problemas do livro. As pessoas que compram esse livro possivelmente sabem quem é Steve Ditko (que na mídia geral não recebe os merecidos créditos: a morte dele, curiosamente ocorrida no mesmo ano da morte do Stan Lee, passou em branco na mídia não especializada) e portanto já estão carecas de saber sobre o método Marvel. Mesmo assim lá vai o autor explicar o método Marvel. Então acho que em alguns pontos ocorre uma fuga do tópico por parte do autor.

Para quem não sabe, Steve Ditko era um recluso. Embora vivesse em Nova York ele morava sozinho e não deixou filhos. Para se ter noção demorou alguns dias até que as pessoas percebessem que ele morreu e não existem fotos recentes do desenhista na Internet. Até mesmo em função disso eu comprei o livro querendo saber mais detalhes sobre vida e o que pensava o autor. Entretanto o livro acrescenta mas não esclarece pontos importantes para os fãs de quadrinhos:

Por que Steve Ditko se tornou recluso? Afinal, qual a participação de Jack Kirby na criação do Homem-Aranha? – Diz a lenda que o Kirby fez um esboço da aparência do personagem mas que acabou não sendo aproveitado. Mas foi isso mesmo?

E mais importante, qual foi o motivo da briga entre Stan Lee e Steve Ditko? Quando houve a briga as histórias do Aranha estavam vendendo tal qual água. Por que interromper a parceria? Embora o livro apresente várias possibilidades – sendo a mais provável, para mim, a falta de reconhecimento no sucesso do Homem-Aranha – mas não elucida a questão. Talvez porque a questão realmente seja insolúvel já que os principais envolvidos morreram.

Também achei que o livro poderia ter sido melhor editado na questão das imagens. Por ser um livro que fala de quadrinhos obviamente que as imagens do mesmo são muito importantes. Entretanto muitas cenas citadas não são reproduzidas e/ou são reproduzidas páginas adiante – distantes do texto que as citou. Enquanto isso algumas imagens de menor importância são reproduzidas no livro, às vezes sem maiores explicações.

Por exemplo ao mencionar o “The Fly”, um personagem que teria inspirado o Homem-Aranha é reproduzida uma página dupla desses personagem desenhada por Jack Kirby (precisava dessa imagem, ainda mais uma página dupla?)

Mais tarde é usada a capa e mais três páginas de Amazing Spider-Man #33 “Se Esse For o Meu Destino”. Tá certo que a história é uma das melhores do Homem-Aranha, mas 4 páginas (contando com a capa)? Sem nem entrar no ponto que essa história quase com certeza já foi lida, e é bem conhecida, pelo público-alvo desse livro.

Infelizmente fiquei com a impressão que as imagens às vezes são usadas como uma forma de “preencher o livro”. Não contei mas acredito que somente metade do livro é composta por texto. Achei pouco.

Então aparentemente Roberto Guedes fez o que pode, mas para mim a tentativa ficou um pouco abaixo das expectativas. Embora talvez minha crítica tenha soado excessivamente negativa o livro trás sim informações que eu não sabia sobre o autor e principalmente agrega praticamente tudo que existe sobre ele em um único lugar. O que para consulta é uma mão na roda.

Além disso preciso dizer que o texto de Roberto Guedes é muito leve, de maneira que a leitura flui muito bem. Acho que eu li o livro em dois ou três dias.

O livro parece ter sido feito, por encomenda, para pegar o embalo de outro livro do autor que trata do (também desenhista) Jack Kirby. Infelizmente não pude ler este livro anterior mas já ouvi falar bem do mesmo. Suspeito que Steve Ditko era tão recluso que não existe material o suficiente, principalmente em fontes secundárias, para uma biografia parruda do mesmo. Talvez daqui há alguns anos mais conteúdo apareça.

Recomendo o livro somente para aqueles que são muito fãs do Homem-Aranha e querem saber um pouco mais sobre a (principal?) mente por trás dos ótimos primeiros números do personagem. Ou então se achar em uma promoção já que o preço (R$60,00 no momento de escrita deste texto) parece um pouquinho salgado considerando o conteúdo e acabamento do livro.

Se você tiver interesse mas não quiser gastar existe o documentário feito pela BBC “In search of Steve Ditko” (2007) que é possível encontrar (sem legendas – pelo que eu procurei) no YouTube:

Pequeno spoiler do documentário: Eles (o apresentador do documentário em conjunto com Neil Gaiman) até encontraram pessoalmente com Steve Ditko mas o desenhista não aceitou ser filmado ou dar alguma declaração (se não me falha a memória – faz um tempinho que assisti).

Para finalizar, como diria o Tio Ben: “Com Grandes Expectativas Vem Grandes Responsabilidades”.

Leituras de outubro/21

Breves resenhas:

Civilização – Niall Ferguson

Livro muito interessante (que merece uma resenha mais detalhada inclusive). Nele o autor se propõe a explicar quais foram os elementos que diferenciaram a civilização ocidental das demais civilização humanas. Só por curiosidade os elementos citados são: a competição, a ciência, o direito de propriedade, a medicina, o consumo e a ética do trabalho. Assim que possível escreverei essa resenha com mais detalhes.

As Seis Lições – Ludwig Von Mises

Livro com transcrições de palestras do Mises que foram proferidas na Argentina. O livro é bem curtinho, cada lição é uma palestra. Acho que pode ser interessante pra introduzir temas de economia. Fora a frase “Idéias e somente idéias podem iluminar a escuridão.” (que é uma baita frase embora não sei se eu concordo totalmente com ela) me chamou atenção o trecho abaixo falando de Van Gogh.

Acho que esse exemplo resume bem a ideia de que em um sistema socialista com planejamento central a maioria das pessoas seria alocadas em tarefas na qual não ia gostar de desempenhar. Obviamente que a quantidade de defensores desse sistema só se explica pelo fato de que os defensores possivelmente se imaginam que nesse sistema elas seriam pessoas muito importantes e influentes e não uma pequena peça no sistema.

X-men #1 de Jonathan Hickman

Finalmente parei pra ler o X-men de Hickman e putzgrila, que leitura incrível. Tinha lido muitas resenhas positivas e mesmo assim a expectativa foi atendida. Super-heróis e ficção científica, duas coisas que eu adoro. Não vou demorar pra ler o #2.

Demolidor – Amor em vão

Que capa incrível meus amigos. David Mazzucchelli está voando baixo nessa arte da capa e na edição em geral. Embora as histórias tenham roteiros bem competentes, especialmente do Denny Oneil, o destaque da edição realmente fica pela arte do Mazzucchelli que desenha a maioria das edições.

Lanterna Verde – Procurado

Geoff Johns escreve de forma bem competente o Lanterna Verde em um arco que serve pra esquentar as coisas pra Guerra dos Lanternas Amarelos. Conta também com uma arte bem legal de Ivan Reis e Daniel Acuña.

Tropa dos Lanternas Verdes: O Lado Negro do Verde

Histórias divertidas da Tropa dos Lanternas Verdes. Gostei especialmente do primeiro arco, que dá nome a edição, “O Lado Negro do Verde”, que mostra uma divisão “black ops” da Tropa dos Lanternas.

Superman – A morte do Superman

Sempre tive curiosidade pra ler esse arco e putzgrila, às vezes é melhor ficar só na curiosidade mesmo. Até tem umas cenas boas de ação mas a história tem um fiapo de roteiro. Um super-vilão novo aparece do nada, massacra a Liga da Justiça e morre (ao mesmo tempo mata o Super-homem). Puro suco dos anos 90 nos quadrinhos. Pra completar ainda peguei uma edição que teve algum problema de impressão que fez as cores ficarem invertidas em uma história no meio da edição. Como eu tinha deixado fechada na estante por um bom tempo fiquei encabulado de trocar na Amazon (depois entendi o porquê do baita desconto no preço). Então o Super-homem virou um tipo de Super Brasileiro, com cores verdes e amarelas.

Authority #3 (esqueci de botar na foto)

Authority é sempre divertido mas essa edição não tem Warren Ellis nos roteiros e Bryan Hitch nos desenhos então a queda de qualidade é perceptível 🙁

Melhor da semana 7 de 2021

Possivelmente você está em uma ou mais conversas em grupo em aplicativos tipo Whatsapp, Telegram ou afins. Jason Fried (Basecamp) fez um texto cujo título eu traduziria para “Conversas em grupo estão nos deixando ansiosos?”. O texto é uma postura bem crítica a essa tipo de ferramenta de comunicação e sugere algumas medidas de minimizar o problema. Leitura obrigatória nos dias de hoje: https://m.signalvnoise.com/is-group-chat-making-you-sweat/

O Pipoca & Nanquim fez um ótimo vídeo comentando os bastidores da criação do Quarteto Fantástico. Acabaram falando um pouco da história da própria Marvel, do Stan Lee e do Jack Kirby.

Também achei três vídeos bem legais falando sobre a franquia Fallout. Os dois primeiros são do The Enemy e falando sobre o surgimento da franquia, a história nos bastidores do seu desenvolvimento e os seus sucessores espirituais.

O terceiro é praticamente um documentário de mais de uma hora explicando porque o Fallout New Vegas é genial. Embora eu tenha um carinho especial pelo 3, tenho que admitir que são ótimos argumentos e o vídeo ficou muito interessante.

Outra sequência de vídeos bem legal é a do canal Tralhas do Jon que fez três vídeos explicando porque o Aranha do Sam Raimi, interpretado pelo Tobey Maguire, é o melhor Homem-aranha que já tivemos no cinema. Vou deixar abaixo o link da parte 1.

Bom, só aí tem bastante coisa. Então era isso.

Melhor da semana – 12/11 à 18/11

E Stan Lee morreu …. 🙁
Mas foram 95 anos bem vividos. E pra celebrar a vida e obra dele, nada melhor do que uma entrevista sobre … vida e obra de Stan Lee

Destaco que Stan Lee me parece que é outra pessoa inteligente que (a julgar pela entrevista acima) não acredita puramente no “Faça o que você ama”. Ele diz na entrevista que gostava mesmo é de música, mas não era muito bom, então decidiu seguir carreira escrevendo que era uma segunda opção que ele também gostava mas na qual tinha talento. Talvez você pense “mas Stan Lee amava o que fazia”. Bom, a minha hipótese é que com o tempo ele se aprimorou e passou a amar o que fazia.

 

Kafka e a procrastinação
No mesmo dia da morte de Stan Lee li esse texto sobre Kafka, que diz que ele tinha sérios problemas com procrastinação. Não pude deixar de comparar os dois escritores. Kafka adquiriu fama mundial mas poderia ter feito muito mais.
https://mayooshin.com/akrasia/

 

Bill Gates parece ter reiventado o vaso sanitário
Possivelmente para quem está lendo isso não vai mudar muita coisa mas “A esterilização de resíduos humanos podem evitar 500 mil mortes de crianças e economizar US$ 233 bilhões por ano em custos para o tratamento de doenças como diarreia e cólera.”
É interessante para perceber que inovação nem sempre passa por bits e bytes.
http://www.osul.com.br/bill-gates-apresentou-o-vaso-sanitario-reinventado-sem-agua-nem-rede-de-esgoto/

 

Escola sem Partido: bom ou ruim?
Nesse semana me deparei com dois vídeos sobre o projeto Escola sem Partido e achei ambos com bons argumentos, mesmo um sendo mais receptivo ao projeto e o outro mais crítico. Acho interessante principalmente para mostrar que é um assunto bastante complexo, além de relevante.
Assistam os dois.
Marcel van Hattem defende:

https://www.youtube.com/watch?v=gnUtMZ1si9E

Pirula critica:

 

Jogo do Cabo Daciolo??
E pra terminar em um clima mais ameno um vídeo engraçado. Alguém fez um vídeo-resenha de um jogo do Cabo Daciolo. Só tem um porém: o jogo não existe e o vídeo é uma brincadeira muito engraçada. Vale a pena.