Por mais clichê que seja dizer, às vezes a vida imita a arte. Quem poderia imaginar que, em 2018, iriamos ao cinema ver pessoas sumindo sem nem direito a um enterro decente devido a um estalar de dedos para logo em seguida, também em um “estalar de dedos” observarmos, dessa vez na vida real, pessoas sumindo e depois não tendo nem direito a um velório.
E o pior de tudo é que, na nossa realidade, não podemos voltar no tempo e trazer as pessoas de volta. Não tem volta. Aqui a realidade foi mais cruel que a ficção. Quando voltarmos para nossas vidas alguns não estarão lá simplesmente.
Diferente da ficção também não existe um claro culpado. Existe no máximo suspeitos (vírus em laboratório?), irresponsáveis que só pioraram tudo e aproveitadores (aos montes). Porém aqui não existe um alien roxo louco onde podemos descarregar nossas frustrações.
Uma parte de mim tenta ver o lado bom, como aprender a valorizar as coisas simples (e importantes) da vida, ou uma diminuição de mortes no trânsito. Mas não é tão simples.
Como sociedade, falhamos em prevenir o problema.
Não por falta de aviso.
https://www.youtube.com/watch?v=6Af6b_wyiwI
Bill Gates no TED falando sobre o risco de uma pandemia global
Mas essa guerra, que parece infinita, vai passar … Uma hora vai terminar.
https://www.youtube.com/watch?v=w2pxnpArd5A
“Não me dê esperança”
Porém o final também vai deixar um gosto amargo pela saudade dos que não estarão lá conosco para comemorar.
Dedicado a todos que se foram, em especial minha prima Larissa Hax, e aos que ainda vão nos deixar devido a pandemia.